Castelo Idade MédiaNa economia, o principal modelo implementado foi o feudalismo, um sistema econômico, social e político apoiado na agricultura, com atividades realizadas em grandes propriedades de terra. Assim, quem tivesse maior quantidade de feudos, mais poderoso era. Os senhores feudais conquistavam essas terras por causa do rei.

Neste contexto, a sociedade feudal era formada por nobreza, clero e servos. O servo era um dos principais motores da economia, porque trabalhava para os senhores no feudo. Eles deveria jurar lealdade para que fossem protegidos pelo senhor e também pagar impostos e taxas. Além disso, havia a relação entre suseranos e vassalos, onde um nobre concedia terras para outro nobre. Um dos mais poderosos suseranos era o rei, que oferecia apoio militar. Importante ressaltar que haviam também os vilões, que eram camponeses livres donos de pequenas terras.

No fim da Idade Média, com o declínio do sistema feudal, surgiram nas cidades as corporações de ofício que eram grupos de trabalhadores de um mesmo ofício, como por exemplo, construtores, carpinteiros, artesãos, pedreiros, etc. Eram responsáveis pela qualidade, produção e preços, além de defesa dos participantes com relação a aspectos econômicos e trabalhistas, ou seja, eles regulavam toda a produção e estavam agrupados de acordo com uma hierarquia composta por mestres, oficiais e aprendizes.

Comércio Local

Havia o comércio local onde ocorriam as trocas naturais e o comércio a longa distância, que abastecia os feudos com produtos como pimenta, sal e cravo. Porém, era uma tipo de atividade pouco efetuada. O que prevaleciam eram as trocas de produtos e mercadorias. A produção agrícola também era fraca, pois os instrumentos utilizados eram primitivos.

Feudalismo

O feudalismo era a base da economia na Idade Média e prevaleceu após as invasões germânicas. Era o principal meio de sobrevivência. Ainda, como classificado por alguns historiadores, era a organização utilizada no período para definir as terras ocupadas por cada pessoa. Era também o modo pelo qual os camponeses, com poucos recursos financeiros, se protegiam dos ataques externos que eram comuns, quando obedecessem aos senhores, que eram ricos.

Em troca dessa proteção, os camponeses deveriam dar suas terras e alimentos, devendo por toda a vida, servi-los. Além disso, essas terras e também as obrigações eram transmitidas para os filhos desses camponeses. Os donos dos feudos eram nobres e chamados de senhores feudais e ainda cobravam impostos dos servos. Dentre eles estavam: banalidade, imposto pago para que os camponeses usassem equipamentos e áreas dos senhores; a talha, toda a produção deveria ser dada ao senhor feudal; a capitação, pagamento que deveria ser realizado por todos os moradores dos feudos; mão morta, quando os pais dos camponeses morriam, para continuarem com a posse da terra deveriam pagar este imposto. Além desses haviam outros.

Domínio Senhorial: Divisão das Terras

As terras, durante o período, poderiam ser divididas em terras coletivas, reserva senhorial e manso servil.

Terras Coletivas

Chamadas também de campos abertos, eram locais usados por todos e onde se realizavam caça, coleta de frutos e madeira.

Reserva Senhorial

Conhecida como propriedade privada do senhor é a parte da terra reservada exclusivamente para o senhor. Era nela que estava localizado o castelo com forte e armadilhas que serviam para proteção dos camponeses em períodos de guerra.

Manso Servil

O manso ou tenência eram as terras do senhor usadas pelos servos para subsistência e também para o cumprimento de suas obrigações ao senhores feudais.

Fim do Feudalismo

Com o crescimento da população e utilização de técnicas agrícolas cada vez mais avançadas, o feudalismo começou a entrar em declínio no século XI. Essas técnicas envolviam a criação de máquinas como a charrua que revolvia a terra; o peitoril, essencial para utilizar a força do cavalo no arado, além dos moinhos d'água, dentre outras. Além disso, os camponeses ampliaram suas áreas para cultivo e houve também seu crescimento, fato que contribuiu para o aparecimento da miséria, o surgimento de cidades (burgos), guerras para conquistas de outras terras e também crimes.

Textos produzidos por Stephanie Cristhyne A. da Silva