Trabalhador OperáriosA história começou em Chicago (EUA), em 1886, quando houve uma manifestação que tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas por dia. A partir desse dia, houveram várias revoltas e manifestações, que resultaram na morte de vários trabalhadores e alguns policiais. Esses acontecimentos ficaram conhecidos como Revolta de Haymarket.

Em 1889, o Congresso Internacional Socialista (organização global de partidos social-democratas, socialistas e trabalhistas), se reuniu em Paris, e decidiu através de uma proposta de Raymond Lavigne, convocar uma manifestação anualmente, com o objetivo de conseguir as 8 horas de trabalho diário.

A data escolhida foi dia 1º de maio, em homenagem ao que tinha acontecido em Chicago três anos antes. Depois dessa decisão, ocorreram diversas manifestações que também acabaram com mortos, o que serviu só para reforçar o dia 1º como um dia de luta dos trabalhadores.

Somente em 1919, o senado francês ratificou o dia de 8 horas de trabalho, e nesse ano, o dia 1º de Maio foi considerado feriado. Em 1920, a Rússia também adotou o feriado, e consequentemente, outros países também foram seguindo o exemplo. Mas até hoje os EUA negam essa data como sendo o Dia do Trabalhador.

No Brasil, as ideias dos princípios e leis trabalhistas foram trazidos pelos imigrantes europeus. Assim os trabalhadores brasileiros começaram a se organizar para a chamada Greve Geral, ocorrida em 1917. Após isso, a classe dos operários se fortalecia a cada dia, e no dia 1º de maio de 1924 foi instituído o dia como um feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes.

Mesmo sendo feriado, esse dia no Brasil, era marcado por protestos e greves. No governo de Getúlio Vargas, sua propaganda trabalhista fez com que "o dia do protesto e da crítica", se tornasse o dia destinado a celebrar o trabalhador. Nessa época, o governo procura dar bonificações e prestar homenagens e serviços para o trabalhador.

Outro fator importante atribuído ao Dia do Trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no dia 1º de Maio de 1943.

Textos produzidos por Laisa Agostini Vinhas e Stephanie Cristhyne Araújo da Silva
Revisado por Leticia Maciel