Os vikings, chamados também de normandos ou nórdicos, vieram da região da Escandinávia. Esse território atualmente faz parte da Dinamarca, Noruega e Suécia. Contribuíram com a formação da cultura na Europa com artesanato, atividades agrícolas e comércio.
Eles invadiram e conquistaram terras, em suas viagens pela Europa Continental, tais como na região da Bretanha, correspondente ao território do Reino Unido, atualmente. Esses povos se desenvolveram, principalmente entre os séculos VIII e IX, especialmente pela invasão da Bretanha, ocupadas pelo seu exército poderoso, em 865. Houve também a expansão dessa população na Escócia.
O nome viking vem do normando “vik”, cuja conceituação mais provável é ‘homens do norte’. Eles eram conhecidos pelo nome de normandos por italianos e franceses, durante a Idade Média.
As suas habitações eram feitas com madeira, relva seca e pedras e seu interior, não tinha divisões, mas possuía apenas um cômodo. Quando essas residências eram de famílias com mais privilégios poderia ter uma divisão de quartos, cozinha e sala.
Em todas as famílias, havia um homem que tinha o papel de autoridade no lar, realizavam as principais atividades econômicas e tinha a missão de proteger suas famílias (sistema chamada de patriarcal). Já as mulheres, se ocupavam das tarefas domésticas, preparando alimentos, cuidando dos filhos e realizando as tarefas do dia a dia. Os pais deveriam educar os filhos, com os costumes e tarefas executadas pelos vikings.
O Rei era a mais importante autoridade política na sociedade viking. Haviam também condes e chefes de tribos que estavam em posições menores, mas mesmo assim tinha benefícios e poder político. Para definir suas leis, os líderes das tribos se reuniam ao ar livre.
Como viviam em uma região com temperaturas muito baixas, suas roupas eram produzidas especialmente com couro e peles grossas, ideais para aquecer o corpo. Como acessórios, gostavam de adornos de metal e pedra.
Os vikings acreditavam na existência de diversos deuses (politeístas) e os adoravam de acordo com suas crenças ou em eventos realizados na comunidade. Era comum ouvir histórias de lutas entre deuses nórdicos e também entre os gigantes. Dentre esses, são famosos o deuses da guerra e da sabedoria, conhecido como Odin; da paz e da fertilidade, Freyr; e, o famoso deus do trovão que os protegia, chamado de Thor.
Dentre suas crenças está a história das Valkirias, mulheres que acompanhava Odin nas guerras e levavam os bravos guerreiros mortos em batalha para o paraíso dos vikings, conhecidos com Valhalla.
A conversão desse povo ao cristianismo foi realizada de forma gradativa, prevalecendo mesmo no ano 1000. O contato com os europeus fez com que integrassem à religião cristã aos seus costumes. Sua cultura se desintegrou, entre os séculos XI e XII, principalmente, com as guerras entre ingleses e vikings.
Para movimentar a economia, a principal atividade praticada pelos vikings era a pirataria, pois em suas navegações, saqueavam cidades e adquiriam muitas riquezas. Além dessa atividade, se beneficiavam da pesca, como o bacalhau, e também do comércio marítimo, realizado pela parte norte da Europa. Na era medieval, eles foram responsável por diversos contratos comerciais.
De acordo com os historiadores e arqueólogos, os vikings invadiam as cidades europeias por meio dos rios, com seus barcos chamados drakars. Assim, eles eram violentos, chegando até a matar pessoas nas regiões da Irlanda, Rússia, Alemanha, França e Inglaterra.
Com essas invasões, os europeus começaram a se proteger, construindo castelos, reforçando a segurança em seus postos, etc. Porém, mesmo assim, os nórdicos prevaleciam, eram fortes e tinha um poderoso arsenal bélico (armas e escudos de metal).
Textos produzidos por Stephanie Cristhyne A. da Silva