É um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células que produzem melanina e determinam a cor da pele) e são predominantes em adultos brancos. O prognóstico é considerado bom quando há detecção precoce da doença.
Pode ser prevenido evitando exposição ao sol das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. Em outros horários, é necessária também a proteção com chapéus, óculos de sol e filtros solares.
Outros fatores de risco do Pele Melanoma são: pele clara, história prévia de câncer de pele, história familiar em relação ao melanoma, maturidade, xerodema pigmentoso ( doença congênita que faz com que as pessoas tenham intolerância total da pele ao sol) e nervo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).
Pode surgir de uma pele normal ou lesão pigmentada. A manifestação ocorre após o aparecimento de uma pinta escura com bordas regulares, que é associada à coceira e descamação. Quando há uma lesão pigmentada, ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.
A coloração varia de castanho-claro até a cor negra (melanoma típico) ou apresentar área de despigmentação. O crescimento ou alteração é progressivo e se faz tanto na horizontal como vertical. Na fase de crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a camada mais superficial da pele, chamada epiderme, e pode ou não atingir a camada intermediária, chamada de derme papilar. No sentido vertical, o crescimento é acelerado e forma nódulos visíveis e palpáveis.
Feito de forma cirúrgica que pode ser associada ou não de quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio do câncer. Quando há metástases (o câncer se espalhou para outros órgãos), o melanoma é incurável em grande parte dos casos. O tratamento para o estágio avançado dos casos é aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
É o câncer mais frequente no Brasil e apresenta grandes chances de cura se for detectado de forma precoce. Apresenta uma maior incidência e uma baixa mortalidade. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é raro em crianças e negros. As pessoas que mais sofrem com a doença são as que têm pele clara com sensibilidade aos raios solares ou com doenças cutâneas.
O câncer de pele não melanoma pode apresentar diversas linhagens de tumores. Os mais frequentes são carcinoma basocelunar e o carcinoma epidermoide que é menos agressivo, apesar de ser mais incidente.
Os principais fatores de risco dos tumores de pele são a exposição aos raios ultravioletas do sol, exposição à agentes químicos e à radiação ionizante. É mais comuns em adultos e tem uma incidência maior por volta dos 40 anos. A grande exposição dos jovens ao sol tem diminuído a média de idade dos pacientes.
Pode detectar o câncer de pele de forma precoce, tanto o melanoma ou o não melanoma. Quanto mais precoce é diagnosticado, são maiores a chances de cura. Deve ser feito regularmente para se acostumar com a superfície normal da pele. Podem-se anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.
Devem ser procuradas manchas que coçam, descamativas ou que sangram, sinas ou pintas que mudam de tamanho ou cor e feridas que não cicatrizam em quatro semanas. Deve-se verificar o ABCD da transformação: assimetria, bordas irregulares, cor variável e diâmetro (maior que 6mm).
O autoxame pode ser feito em frente a um espelho com os braços levantados, sendo que deve ser examinado o corpo de frente e de costas. Examine as partes da frente, de trás e dos lados das pernas e região genital. Costas e nádegas devem ser verificadas e confira também o couro cabeludo, pescoço e orelhas. A planta dos pés, além dos dedos, devem ser analisados. Qualquer diferença encontrada deve ser informada aos médicos.
Coceiras em sinais que já existem que ardem, descamam ou sangram e sofrem variação de cor e feridas na pele que demoram a cicatrizar mais que quatro semanas. Nesses casos, deve ser procurado um médico dermatologista.
Pode apresentar dois tipos de diagnósticos. O carcinoma basocelular é verificado por meio de uma lesão, que pode ser uma ferida ou nódulo, e apresenta evolução lenta. Já o carcinoma epidermoide surge por meio de uma ferida e evolui de forma rápida, sendo que é acompanhada de secreção e coceira.
Nos dois casos de diagnóstico, carcinoma basocelular e carcinoma epidemoide, o melhor tratamento é a cirurgia. Entretanto, o carcinoma basocelular com pouca extensão pode ser tratado com pomada e radioterapia. Nos casos de carcinoma epidemoide, o tratamento usual combina cirurgia e radioterapia.
Textos produzidos por Aline Gonçalves de Oliveira
Revisados por Cristiana Chieffi