Símbolos Tipos ReciclagemConfira os tipos de lixo: lixo seco, lixo orgânico, lixo hospitalar, lixo tóxico e especial. Saiba o que fazer com eles.

O que é lixo seco?

O lixo seco é aquele que pode ser reciclado, constituído por papel, papelão, caixas, cadernos, revistas, jornais, metais, latas, alumínio, cobre, copos de metal e de vidro, garrafas PET, potes e frascos, plásticos, sacos, embalagens, brinquedos, utensílios domésticos, sucata, entre outros.

Dica: lavar as embalagens para tirar os resíduos facilita o processo de reciclagem.

O que é lixo orgânico?

É o lixo constituído por restos de alimentos, papéis sanitários e de cozinha. Mesmo não sendo utilizados na reciclagem, podem ser aproveitados na produção de adubo.

O que é lixo hospitalar?

O lixo hospitalar é formado por materiais descartáveis utilizados em hospitais e clínicas, como agulhas, seringas, sondas, luvas, cateteres, entre outros, por resíduos semisólidos, líquidos e também por resíduos do grupo A (presença de agentes biológicos: sangue, excreções, secreções, tecidos, órgão, etc.).

Esse tipo de lixo representa um perigo para a saúde da população, pois pode estar contaminado com micro-organismos causadores de doenças. Por isso, precisam de um manejo especial e são despejados em locais diferentes do lixo comum.

O que é lixo tóxico?

O lixo tóxico é aquele que possui resíduos provenientes de pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, latas de tinta, de inseticidas, entre outros.

Lixo Especial

Lâmpadas 

As lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, substância tóxica para o ser humano e para o meio ambiente. Portanto, devem ser separadas do lixo comum. Além disso, é recomendável que sejam primeiramente embaladas com jornal ou plástico bolha e depois protegidas por uma caixa de papelão, para não contaminar o meio ambiente, nem ferir os funcionários da limpeza. Mas o que fazer com esse tipo de lixo? Na maioria das cidades existem pontos de entrega que armazenam e encaminham o lixo para a reciclagem ou para um aterro industrial.

Já com as lâmpadas incandescentes, o processo é diferente, pois elas não causam impactos negativos para o meio ambiente, nem para o ser humano. Sendo assim, podem ser depositadas no lixo comum, mas recomendam-se os mesmos cuidados das lâmpadas fluorescentes: embalar e proteger para que ninguém se machuque.

Baterias

É necessário reciclar as baterias de telefone sem fio, celular e filmadoras, pois possuem uma alta concentração de metais pesados e são altamente prejudiciais ao meio ambiente. Por isso, o ideal é separá-las e levá-las até um ponto de entrega para que deem o devido fim.

Pilhas

Pilhas RecarregáveisHá quem diga que não tem problema jogar a pilha fora junto com o lixo comum; porém, uma pilha comum contém três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de outras substâncias que também são prejudiciais: cádmio, cloreto de amônia e negro de acetileno. Portanto, as pilhas também devem ser separadas. Do contrário, podem causar danos ao meio ambiente e aos seres humanos.

Obs.: As pilhas levam em média, de 100 a 500 anos para se decompor.

Pilhas e baterias não devem ir para aterros sanitários, lixões e usinas de compostagem.

Como ocorre a contaminação do meio ambiente e dos seres humanos através das pilhas e baterias?

Normalmente, quando as pilhas e baterias são depositadas em aterros sanitários e lixões, ficam expostas ao sol, vento e chuva, o que as fazem oxidar e se romper. Assim, os metais pesados atingem os lençóis freáticos, córregos e riachos, contaminando a água. Ao ingerir essa água ou ingerir produtos agrícolas irrigados com a água, somos contaminados. Já nas usinas de compostagem, as pilhas e baterias são trituradas junto com o lixo doméstico e o resultado dessa trituração são adubos, porém, contaminados. Se um animal pasta no local que recebe a adubação, ele também é contaminado e se ingerirmos sua carne, também somos atingidos pelos metais pesados.

Veja os efeitos que os metais pesados podem causar:

Efeitos Metal Pesado

Pneus, o que fazer com eles?

O pneu possui uma lenta degradação, é um produto volumoso e precisa ser armazenado em condições especiais para evitar riscos de incêndios, assim como a proliferação de animais e insetos. Despejá-lo em um aterro sanitário é uma solução inviável, pois apresenta baixa compressibilidade e, como já comentado acima, uma degradação lenta. Mas a sociedade comete graves erros na hora de eliminá-los, abandonando-os em cursos de água, terrenos baldios e beira de estradas. Porém, em algum momento o pneu abandonado por lá se transformará em um resíduo muito prejudicial ao meio ambiente e ao ser humano.

O que fazer nessa situação?

Muitas pesquisas vêm sido realizadas com o objetivo de achar soluções e novas tecnologias de reutilização. O que já se pode concluir é que o pneu depois de reciclado pode ser usado para:

  • Combustível em fábricas de celulose e papel;
  • Fornos de cimento;
  • Usinas termelétricas;
  • Misturas asfálticas;
  • Obras de contenções nas margens de rios;
  • Construção de quebra-mares;
  • Controle da erosão;
  • Construção de equipamentos para parques de diversão.

O ideal seria poder reciclar todas as matérias-primas presentes no pneu (borracha, aço e tecido), porém, ele não é totalmente reciclável, mas há como recuperar e reutilizar parte dele.

Sacolas Plásticas

Há quem concorde e discorde em abolir o uso das sacolinhas plásticas. Porém, a praticidade que elas oferecem não justifica os malefícios que causam ao meio ambiente. Além de cooperarem para o esgotamento do petróleo (sua matéria-prima), quando descartadas de forma incorreta demoram mais de 100 anos para se decompor, poluem mares e rios, impermeabilizam solos, entopem bueiros, entre muitos outros estragos.

Mas pensando por outro lado, elas são recicláveis e duráveis, o que as torna totalmente reutilizáveis. Porém, com a falta de atitude da população e da posição do poder público em relação à reciclagem, é muito mais interessante trocarmos os sacos de plástico pelas sacolas de pano ou de papel. E se por acaso a sua dúvida for o que colocar na lixeira já que não terá mais as sacolinhas plásticas, não se preocupe! A solução são as sacolas de bioplástico, que agridem menos a natureza, são produzidas por fontes renováveis, são recicláveis e podem ser encontradas para vender em qualquer mercado.

Textos produzidos por Laisa Agostini Vinhas

Revisado por Cristiana Chieffi