Soldados ExércitoEm todas as nações, existem determinados comandos civis ou militares que protegem e auxiliam a população dos países. O Exército Brasileiro é conhecido em todo o mundo como um dos exércitos mais presentes dentro de seu país e que fornece ajuda a outras nações, sem obtenção de lucro ou benefícios.

A história e tudo o que essa organização militar representa - enaltecem ainda mais sua força e grandiosidade, simbolizando um exemplo de patriotismo.

Todos os momentos vividos dentro das forças armadas representam uma importantíssima fase de amadurecimento e aprendizado, transformando homens, mulheres e adolescentes em verdadeiros cidadãos.

Hoje, milhares de jovens enxergam a oportunidade de entrar para o Exército Brasileiro com a intenção de seguir carreira nas forças armadas e, para muitos, isso pode ser uma grande chance de ter um trabalho digno e com possibilidade real de sustentar suas famílias.

A disciplina, a lealdade, o patriotismo, entre outros, são os valores passados e ensinados, transfomando vidas e gerando bons cidadãos em qualquer nível de patente dentro das forças armadas.

A dignidade e os valores humanos são enaltecidos a todo instante pelos homens do Exército e dessa forma, eles nos ajudam a construir um país melhor. Lembre-se da importância de cuidar e repeitar não somente a nossa bandeira, mas também o que sugerem as cores nela colocadas, o meio ambiente e todas as pessoas com quem convivemos.

Conheça mais a fundo a história de homens que juntos, tentam mudar e dar mais dignidade a nossa nação: o que significa o alistamento militar, o que são e quais são as missões de paz, entenda mais um pouco sobre as organizações, e tantas outras curiosidades desta grande escola que é o Exército Brasileiro.

Fortes Históricos

Canhão HistóricoForte de São Luiz

Sua construção remonta a 1567, com o estabelecimento de um posto de vigilância. A construção do Forte só se iniciou em 1770, por ordem do Marquês do Lavradio. As obras foram terminadas em 1918. Seu principal atrativo é a vista incomum do Rio de Janeiro e da Baía de Guanabara.

Forte de Copacabana

Em uma área total de 114.169 m², o Forte de Copacabana foi inaugurado em 1914, sendo então considerado a mais moderna praça de guerra da América do Sul. Construído em forma de casamata, com 40.000 m² de área e 12 m de espessura em suas paredes externas, o Forte contava com canhões alemães da marca Krupp, alojados em cúpulas encouraçadas e móveis. Hoje, abriga o Museu Histórico do Exército, aberto diariamente à visitação pública.

Forte do Vigia – Fortaleza Duque de Caxias

Privilegiado com a mais bela vista da entrada da baía de Guanabara e da praia de Copacabana, o Forte do Leme oferece aos seus visitantes uma suave caminhada ecológica de 800 metros através da Área de Proteção Ambiental do Leme, onde o contato com a natureza, o ar puro, a fauna e a flora exuberante tornam o passeio ainda melhor.

Forte do Imbuhy

Com 2.400m² de área construída, o Forte do Imbuhy teve sua edificação iniciada em 1863. Sua função inicial foi a de ligar-se aos outros fortes de área, para proteger a entrada da Baía de Guanabara. Em 1877, as obras foram paralisadas e só a partir de 1894 reativadas, com a decisão de dotá-lo com uma cúpula encouraçada, armada com dois canhões, além de duas torres com canhões de tiro rápido da marca Krupp. Hoje, o Forte passa por reformas visando permitir melhor acesso ao público. Seu maior destaque é o mirante que oferece uma bela vista do Rio de Janeiro.

Forte de São João

Erguido por Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, em 1565. Foi ampliado e reformado ao longo do tempo e entrou novamente em serviço em 1618, constituída por quatro baterias: São José, São Martinho, São Teodósio e São Diogo. Atualmente, funciona o Centro de Capacitação Física e a Escola Superior de Guerra. São oferecidas visitas guiadas para grupos, aos sábados e domingos.

Fortaleza de Santa Cruz

Em 1555, Villegaignon improvisou uma fortificação para a defesa da entrada da Baía de Guanabara. Mem de Sá tomou-a e dois anos mais tarde foi ampliada, recebendo o nome de “N. Sra da Guia”, origem da Fortaleza de Santa Cruz. Com uma área construída de 7.153 m², passou por reformas e teve seu poder de fogo ampliado por ordem do Vice-Rei Conde de Cunha, visando proteger o embarque do ouro de Minas Gerais, feito no Porto do Rio de Janeiro. Foi responsável pela defesa contra os ataques de franceses e holandeses.

História do Exército

As Origens do Exército

Desde os primórdios da colonização portuguesa na América, desenvolveu-se em terras brasileiras uma sociedade marcada pela intensa miscigenação.

A partir do século XVII, quando brancos, índios e negros expulsaram o invasor estrangeiro, em Guararapes, um sentimento nativista aflorou na população brasileira. Todos os matizes sociais eram vistos no Exército, que nasceu junto com a própria Nação e, desde então participa ativamente da história brasileira.

Posteriormente, ao descobrimento do Brasil, a Força Terrestre foi representada pelo povo em armas nas lutas pela sobrevivência, conquista e manutenção do território. A união entre a coroa lusa e a espanhola, em 1580, que tornou as terras da América pertencentes a um só rei e senhor, permitiu o alargamento da base física da colônia.

A visão estratégica dos portugueses fez com que buscassem fixar os limites da colônia em acidentes geográficos bem nítidos e direcionados a Oeste. Assim, no interior da Amazônia, nos pampas sulinos e os confins dos sertões, à medida que avançava a marcha desbravadora dos bandeirantes, surgiam fortes e fortins – sentinelas de pedra a bradar.

O Exército Brasileiro, após a independência, teve uma atuação, interna, decisiva para derrotar todas as tentativas de fragmentação territorial e social do país. Houve participações vitoriosas internacionalmente, como no conflito ocorrido na segunda metade do século XIX, no cone sul do continente sul-americano: a Guerra da Tríplice Aliança.

A sintonia permanente que havia entre o Exército e a sociedade brasileira teve um papel decisivo na Proclamação na Consolidação da República. O período era bastante conturbado e os militares desempenharam um papel de moderação, idêntico ao exercido pelo Imperador na monarquia, garantindo a sobrevivência das instituições.

Com a participação na I Guerra Mundial, o Exército experimentou um período de crescimento. Vários países ao redor do mundo reconheceram a importância dos brasileiros nos campos de batalha.

A participação na II Guerra Mundial trouxe modificações significantes na evolução do Exército brasileiro. Navios mercantes brasileiros foram bombardeados nas costas brasileiras e por causa disso o Brasil declarou guerra às potências do Eixo.

Corajosos militares, em um curto espaço de tempo, sob o comando do General Mascarenhas de Moraes, foram designados para operar na Itália, durante o tempo em que estiveram em combate, compondo o V Exército dos Estados Unidos da América.

A divisão brasileira sofreu mais de 400 baixas por morte em ação, porém antes que o conflito terminasse, havia feito mais de 15.000 prisioneiros de guerra e capturado duas divisões inimigas. Na Itália, a FEB cobriu-se de glórias, combatendo tropas aguerridas, ao lado de soldados calejados por anos de campanha.

Profissão Militar

O convívio com o risco será frequente durante toda a carreira, seja nos treinamentos, na sua rotina diária ou na guerra e a possibilidade de um dano físico ou da morte é um fato permanente nessa profissão. O comprometimento com a própria vida faz parte do exercício da atividade militar.

O ingresso nas Forças Armadas faz com que o militar a obedeça severas normas disciplinares e respeite as hierarquias existentes dentro da corporação.

Dentro das Forças Armadas, o militar não pode exercer qualquer outra atividade profissional, o que o torna dependente de seus vencimentos, historicamente reduzidos, e dificulta o seu ingresso no mercado de trabalho, quando está na inatividade.

Todo militar se mantém disponível para o serviço ao longo das 24 horas do dia, sem direito a reivindicar qualquer remuneração extra, compensação de qualquer ordem ou cômputo de serviço especial.

Militares podem ser transferidos em qualquer época do ano, para qualquer região do país, indo residir, em alguns casos, em locais inóspitos e destituídos da infraestrutura de apoio à família.

Durante toda sua carreira, são exigidos exames médicos e testes de aptidão física, que condicionam a sua permanência no serviço ativo, são exigidos para que possam ter um vigor físico e uma saúde melhor.

A formação de um militar é rigorosa e diferenciada, pois o de carreira, passa por um sistema de educação continuada, que lhe permite adquirir as capacitações específicas nos diversos níveis de exercício da profissão militar e realiza reciclagens periódicas para fins de atualizações dos padrões de desempenho.

Afiliações políticas e participações em partidos políticos são proibidas para o militar e também são inaceitáveis reivindicações contrárias a sua instituição, devendo-lhe fidelidade irrestrita.

Alguns direitos trabalhistas não podem ser usufruídos pelo militar, os quais porém são assegurados aos trabalhadores, a saber: remuneração do trabalho noturno superior à do trabalho diurno; jornada de trabalho diário limitada a oito horas; obrigatoriedade de repouso semanal remunerado e remuneração de serviço extraordinário, devido a trabalho diário superior a oito horas diárias.

Militares na inatividade, quando não reformados, constituem a “reserva” de 1º linha das Forças Armadas, devendo se manter prontos para eventuais convocações e retorno ao serviço ativo, conforme prevê a lei, independente de estarem exercendo outra atividade.

As condições familiares de um militar tornam-se estreitamente ligadas com seu trabalho: a formação de seu patrimônio é extremamente dificultada; a educação dos filhos é prejudicada; o exercício de atividades remuneradas pelo cônjuge do militar fica praticamente, impedido e as famílias acabam trocando de residências mais ou menos de três em três anos.

Formação Militar

O ingresso na carreira militar ocorre mediante concurso público, do qual participam milhares de jovens. Há uma organização muito bem definida pelas escolas de formação, onde há formaturas, aulas, reuniões, manobras, exercícios físicos e inspeções.

Uma programação que começa, às 6 horas da manhã com a “alvorada” e termina às 22 horas com o “toque de silêncio”. Funciona como em um regime de internato.

Os valores, as atitudes militares e a necessária capacitação profissional serão desenvolvidos por meio do serviço diário, da orientação constante e de um cuidadoso e realista programa de ensino e instrução.

Alguns objetivos dos sistemas educacionais das Forças Armadas se referem:

  • à formação e ao aperfeiçoamento do combatente;
  • à formação do chefe militar, para os diferentes níveis hierárquicos da carreira;
  • à especialização de técnicos (nas três Forças Armadas) em áreas como: planejamento, engenharia nuclear, informática, medicina, hidrografia e inúmeras outras.

Carreira Militar

Ao longo de sua carreira, o militar exerce cargos e funções em graus de complexidade crescente, o que faz da liderança fato imprescindível à instituição. Existem promoções dentro do Exército que são realizadas segundo um planejamento em longo prazo, necessário para definir, com exatidão, as vagas existentes em cada posto ou graduação e administrar o fluxo de carreira nos diferentes quadros de oficiais e de graduados. A carreira militar faz com que o cidadão aprenda a respeitar seu país, lutar por todos seus direitos e atuar contra as desigualdades existentes em nossa nação.

Inatividade

Quando passa para a Reserva, o militar ingressa na inatividade. Ao passar para esse nível, continua mantendo vínculos com a respectiva Força Armada, ficando pronto para ser convocado. Essa obrigação só desaparece com a reforma, por idade ou por incapacidade física.

A passagem para a inatividade pode ocorrer de duas formas: voluntariamente ou involuntariamente (ex-offício). Voluntariamente, só depois de completar 30 anos (trinta) anos de serviço e, involuntariamente, ao atingir a idade limite de permanência no serviço ativo (variável com o posto ou graduação), ou quando apresentar problema de saúde que o incapacite para trabalhar ativamente.

Organização do Exército Brasileiro

Brasão ExércitoO Exército divide-se em grandes escalões organizacionais que são o Estado-Maior do Exército (órgão de direção geral) e os órgãos de direção setorial:

- Comando de Operações Terrestres;

- Departamento-Geral do Pessoal;

- Departamento de Educação e Cultura do Exército;

- Departamento de Ciência e Tecnologia;

- Comando Logístico;

- Departamento de Engenharia e Construção e Secretaria de Economia e Finanças. 

Vários Comandos dividem o Exército, com unidades e subunidades espalhadas por todo o Brasil. Conforme a área de atuação de cada um, o território nacional é dividido.

Comandos Militares do Brasil

Comando Militar da Amazônia (CMA), com sede na cidade de Manaus – AM e jurisdição sobre territórios da 8ª e 12ª Regiões Militares;

Comando Militar do Nordeste (CMNE), com sede na cidade do Recife – PE e jurisdição sobre os territórios da 6ª, 7ª e 10ª Regiões Militares;

Comando Militar do Oeste (CMO), com sede na cidade de Campo Grande – MS e jurisdição sobre os territórios da 9ª Região Militar;

Comando Militar do Planalto (CMP), com sede na cidade de Brasília – DF e jurisdição sobre o território da 11ª Região Militar;

Comando Militar do Leste (CML), com sede na cidade do Rio de Janeiro – RJ e jurisdição sobre os territórios da 1ª e 4ª regiões Militares;

Comando Militar do Sudeste (CMSE), com sede na cidade de São Paulo – SP e jurisdição sobre o território da 2ª Região Militar;

Comando Militar do Sul (CMS), com sede na cidade de Porto Alegre – RS e jurisdição sobre territórios da 3ª e 5ª Regiões Militares.

Regiões Militares do Brasil

1ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e sede do Comando na cidade do Rio de Janeiro – RJ;

2ª Região Militar – com jurisdição sobre o estado de São Paulo, e sede do Comando na cidade de São Paulo – SP;

3ª Região Militar – com jurisdição sobre o estado do Rio Grande do Sul, e sede do Comando na cidade de Porto Alegre – RS;

4ª Região Militar – com jurisdição sobre o estado de Minas Gerais, exceto a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Belo Horizonte – MG;

5ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Paraná e de Santa Catarina, e sede do Comando na cidade de Curitiba – PR;

6ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados da Bahia e de Sergipe, e sede do Comando na cidade de Salvador – BA;

7ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas, e sede do Comando na cidade do Recife – PE;

8ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Pará e do Amapá, a área do Estado do Tocantins limitada ao Sul pelos municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (esses inclusive) e as áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito e Carolina, todos no Estado do Maranhão, e sede do Comando na cidade de Belém – PA;

9ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, e sede do Comando na cidade de Campo Grande – MS;

10ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Ceará, do Piauí e do Maranhão (exceto a área sob jurisdição da 8º RM), e sede do Comando na cidade de Fortaleza – CE;

11ª Região Militar – com jurisdição sobre o Distrito Federal, os estados de Goiás e do Tocantins (exceto a área sob jurisdição da 8º Região Militar) e a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Brasília – DF; e

12ª Região Militar – com jurisdição sobre os estados do Amazonas, do Acre, de Roraima e de Rondônia, e sede do Comando na cidade de Manaus – AM.

Armas do Exército

Dentro do Exército Brasileiro, há uma divisão por especialidade e área de atuação.

Armas

- Infantaria (INF) 

- Cavalaria (CAV) 

- Artilharia (ART) 

- Comunicações (COM) 

Quadros

- Quadro Complementar de Oficiais (QCO)

- Quadro Auxiliar de Oficiais (QAQ) 

- Engenharia Militar (QEM) 

- Quadro de Material Bélico (QMB)

Serviços

- Intendência (INT) 

- Saúde (SAU)

- Assistência Religiosa do Exército (SAREx)

Os oficiais também estão divididos por qualificações militares (QMS) mais específicas às atividades de força.

  • Infantaria (INF)
  • Cavalaria (CAV)
  • Artilharia (ART)
  • Engenharia (ENG)
  • Comunicações (COM)
  • Intendência (INT)
  • Manutenção de Comunicações (MNT COM)
  • Manutenção de Armamento (MNT ARMT)
  • Mecânico Operador (MEC OP)
  • Mecânico de Viatura Auto (MEC VTR AUTO)
  • Aviação Manutenção (AV MNT)
  • Auxiliar de Saúde (AUX SAU)
  • Auxiliar de Enfermagem (AUX ENF)
  • Saúde Apoio (SAU AP)
  • Músico (MUS)
  • Corneteiro/Clarim (CORN/CLA)

Projetos do Exército

Em 2001, Jean-Bertrand Aristide venceu as eleições presidenciais do Haiti, sendo que menos de 10% da população votou. A oposição do país negava-se a aceitar o resultado, criando um impasse.

No ano 2004, por meio de negociações mediadas pela comunidade internacional, Aristide aceitou desmanchar seu gabinete. Porém, a violência já havia tomado as ruas e se espalhou pelo país.

Os rebeldes começaram a ocupar todas as cidades importantes do país, quase sem nenhuma resistência.

Franceses e Norte-Americanos culpavam Aristide pela onda de violência, enquanto os países do CARICOM (Comunidade do Caribe) pediam pela manutenção da democracia naquele lugar, numa tentativa de criar precedentes de golpes contra governos constituídos na região.

Após a renúncia de Aristides e seu quase imediato exílio na República Centro-Africana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas elaborou a resolução 1.592 durante o ano de 2004, que solicitou a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti.

O Exército Brasileiro, por ter um maior contingente de soldados, assumiu o cargo de coordenação da recém-formada Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti.

A miséria que atingiu os haitianos foi suprida com muita força de vontade por todos que ali viviam e, através das contribuições vindas do mundo inteiro, o país ainda tenta reerguer-se dos terremotos que atingiram a ilha em janeiro de 2010.

Os militares brasileiros levaram equilíbrio e tranquilidade para a Nação, controlando os ataques civis e ajudando na distribuição de alimentos.

Amazônia

O Exército está presente na Amazônia desde o início do século XVII, vem ampliando seu dispositivo pela instalação de diversas unidades de fronteira. Essas unidades representam pólos de crescimento, em torno dos quais, como ocorreu no passado, desenvolvem-se núcleos habitacionais.

Hoje, a Força dispõe de mais ou menos 30.000 militares servindo na região amazônica, e já há planos concretos previstos pela Estratégia Nacional de Defesa para aumentar em curto prazo o efetivo para números ainda maiores.

O Ministério da Defesa está empenhado em dobrar os números de unidades nas fronteiras a fim de tentar combater o desmatamento no Brasil e outros danos que forasteiros e clandestinos possam trazer às florestas.

O trabalho das Forças Armadas na Amazônia vem sendo bem executado; porém, o homem dificulta os trabalhos com suas ações.

Um lema já consagrado no Brasil é “A Amazônia brasileira, uma responsabilidade dos brasileiros”, com especial ênfase na Força Terrestre. Para garantir a veracidade de tal assertiva, muitas medidas foram tomadas, entre as quais a transferência de duas brigadas para lá, que hoje reforçam o dispositivo militar terrestre na região.

Textos produzidos por Rafael Tavares