História Inteligência ArtificialA história da inteligência artificial começou há cerca de 400 anos a.C., quando os filósofos gregos já questionavam a relação da mente do homem e as máquinas.

Como, naquele período, a tecnologia não era tão desenvolvida, eles pensaram na ideia de uma inteligência diferente da humana, em objetos que tivessem vontade própria.

A AI ganhou força a partir da Segunda Guerra Mundial. Os primeiros pesquisadores que estudaram acerca do tema iniciaram experimentos sobre a rede de neurônios artificiais.

Alan Turing: Computing Machinery and Intelligence

Um dos acontecimentos importantes neste ramo foi a criação do artigo do matemático Alan Turing, publicado em 1950, “Computing Machinery and Intelligence”. Neste artigo, ele questionou se seria possível uma máquina pensar como um ser humano. A partir deste artigo, Alan criou o teste de Turing.

Teste de Turing

O Teste de Turing foi utilizado ao longo dos anos para verificar se a máquina teria a capacidade de pensar por si mesmo. No teste, uma pessoa comum realiza perguntas a um humano e uma máquina, sem ver quem são. O interrogador terá a missão de verificar qual dos dois é um ser humano, ou seja, o computador seria programado para agir como um ser humano. Ao final do diálogo, se o interrogador não fosse capaz de distinguir as respostas da máquina e do humano, chegaria-se a conclusão de que o computador poderia pensar.

Em 2014, um computador se passou por uma garoto da Ucrânia de 13 anos e foi capaz de enganar os avaliadores do teste. A máquina foi criada pelo russo Vladimir Veselov e o ucraniano Eugene Demchenko. Porém, há controvérsias, pois como havia sido projetado exclusivamente para responder sobre a sua personalidade, isso não fez dele mais inteligente do que o homem.

Conferência de Dartmouth

A inteligência artificial começou a tomar forma principalmente após uma conferência na Faculdade de Dartmouth, em New Hampshire, em 1956. Quando John McCarthy sugeriu o termo para essa área de estudos. No período já existiam várias teorias relacionadas, tais como a da simulação da linguagem, as redes neurais, a complexidade e as máquinas de aprendizagem. Muitos precursores do estudo em Inteligência Artificial, participaram desta conferência, tais como Claude Shannon, Allen Newell, Nathaniel Rochester, Herbert Simon, dentre outros. Inclusive, o primeiro Laboratório de Inteligência Artificial foi fundado por Allen Newell e Herbert Simon, na década de 50.

Nesse período, já se acreditava que as máquinas poderiam em dez anos serem mais aptas do que os seres humanos. Porém, quanto mais avançaram nas pesquisas, logo essa afirmação pôde ser contestada.

Depois desta conferência, novas descobertas foram realizadas na área, incluindo a base da IA, como sistemas especialistas e as abordagens de estudo.

A criação do GPS

A criação do General Problem Solver - Solucionador de Problemas Gerais (GPS), em 1957, foi um dos primeiros desenvolvimentos da Inteligência Artificial. O GPS é um software criado por Newell e Simon para resolver problemas e agir semelhante aos protocolos humanos.

Abordagens em Inteligência Artificial

Neats (Inteligência Artificial Simbólica)

Os Neats ou Inteligência Artificial Simbólica é vertente da IA que trata dos símbolos abstratos, ou seja, é uma vertente mais clássica. Os introdutores dela foram Newell, Simon e J.C.Shaw que tentaram construir sistemas que entendiam símbolos. Se desenvolveu principalmente, entre as décadas de 60 e 70, mas a partir do momento em que houveram falhas, os estudos sobre a IA foram abandonados por um período, mas encontraram força novamente com o desenvolvimento dos scruffies.

Scruffies (Conexionistas)

Está apoiada na ideia de redes neurais dedicadas a fazer com que as máquinas aprendam e utilizem suas próprias informações. Essa vertente ganhou força, principalmente, na década de 80.

Década de 80 - Inteligência Artificial: Japão e Estados Unidos

Na década de 80, tanto os japoneses, quanto os americanos investiram nas pesquisas em inteligência artificial. Porém com as barreiras encontradas e a falta de resultado nessa área, os pesquisadores acabaram migrando para outras áreas de pesquisa, tais como a robótica.

Avanços da IA

Diversas aplicações foram criadas com o desenvolvimento da inteligência artificial. Na Robótica com a criação de robôs que são capazes de fazer reconhecimento de um território, por exemplo, ou um aspirador autônomo que realiza a limpeza de um ambiente; na Medicina, houve o surgimento de máquinas que conseguem decidir qual o melhor tratamento ou teste a ser seguido, após um exame, etc.

Textos produzidos por Stephanie Cristhyne A. da Silva