A literatura medieval estava muita relacionada aos acontecimentos políticos e sociais. Após o século XII, surgiu o estilo chamado Trovadorismo, que abriu caminho para a poesia na Idade Média e foi utilizado até 1418, quando surgiu o novo modelo, o Quinhentismo. Destaca-se como obra neste modelo, a ‘Cantiga Ribeirinha’, do poeta Paio Soares Taveirós, de 1189.
Essas poesias eram compostas por cantigas cantadas em galego-português, do gênero lírico-amorosas e satíticas. Além disso, instrumentos musicais eram utilizados para cantá-las por trovadores. Esses autores em nobres que criavam e cantavam-nas.
Na literatura épica prevalecem as histórias dos guerreiros, que lutavam para proteger o povo, eram contrários as heresias e defendiam o cristianismo. Normalmente, eram ressaltadas as aventuras e os torneios. Os textos eram escritos em latim, pois este idioma era o oficial da Igreja Católica Romana. As principais características, desta literatura era:
Cantigas de Escárnio: é um forma satírica de se referir a alguma pessoa de forma indireta ou utilizando duplo sentido;
Cantigas de Maldizer: é uma crítica ou sátira direta, proferida por meio de palavras agressivas e até mesmo com o uso de palavrões. Pode ou não revelar o nome da pessoa que será agredida.
Alguns escritores neste estilo estão Dante Alighieri, Giovanni Boccaccio, Paio Soares de Taveirós, Geoffrey Chaicer e Santo Agostinho.
Textos produzidos por Stephanie Cristhyne A. da Silva