Existem diversas cantigas de rodas populares, dentre elas estão Roda Pião, Sapo Cururu, O Cravo e a Rosa, Atirei o Pau no Gato, Escravos de Jó e Ciranda-Cirandinha. Aprenda essas e outras cantigas e brinque com as crianças!
Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não seu como se dança
Ai, eu entrei na “roda-dança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados, só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer renda
eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda
Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira
Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Batendo os pezinhos
Muito bem vou continuar
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Mexendo a cabecinha
Muito bem vou continuar
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Batendo as palminhas
Muito bem vou terminar
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem se semear
Ai meu amor/ que me diz assim
Que a flor do campo/ é o alecrim
Alecrim, alecrim aos molhos
Por causa de ti
Choram os meus olhos
A Dona Aranha subiu pela parede
Veio a chuva forte, e a derrubou
Já passou a chuva, e o sol já vem surgindo
E a Dona Aranha continua a subir
Ela é teimosa, desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está contente
Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau!!!
Eu quero ser balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Boa a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
A barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só!
A barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, iu ruru, o pé dela é peludo!
A barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra, iu ru ru, ela tem é casca dura
A barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra, iu ru ru, ela tem é casca dura
A barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha
A janelinha fecha
Quando está chovendo
A janelinha abre
Se o sol está aparecendo
Fechou, abriu
Fechou, abriu, fechou
Abriu, fechou
Abriu, fechou, abriu
Olha a rosa amarela, Rosa
Tão formosa, tão bela, Rosa
Olha a rosa amarela, Rosa
Tão formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
para me enxugar, ô Iá-iá Esta despedida, ô Iá-iá Já me fez chorar, ô Iá-Iá (repete)
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
Vivia alegre no seu lar, no seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim
O tempo passou a correr, a correr, a correr
O tempo passou a correr, a correr
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
E despertou a rosa assim, bem assim
Digamos muito bem ao rei, muito bem, muito bem
Digamos muito bem ao rei, muito bem
Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o Boi Barroso, num cavalo pangaré
Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou-me embora
Não sou daqui, ai, sou lá de fora
Meu bonito Boi Barroso, que eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia, logo foi reconhecido
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
pega essa criança que tem medo de careta
Não, não, não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho
Borboletinha
Tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a vizinha
Poti, poti
Perna de pau
Olho de vidro
Nariz de pica pau
Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca, cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar
Ó Crioula lá! Ó Crioula lá, lá!
Ó Crioula, Não sou eu quem caio lá!
Atirei um cravo n'água, de pesado foi ao fundo
Os peixinhos responderam, viva D. Pedro II
Ó Crioula lá! Ó Crioula lá, lá!
Ó Crioula, Não sou eu quem caio lá!
Cai, cai balão, cai, cai balão
Na rua do sabão
Não cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão!
Cai, cai balão, cai, cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar!
A Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa de Maria
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava Maria
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
Maria é bela
E quer casar
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo, é de Rosa, é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não!
Acordai, acordai, acordai, João
Fui morar numa casinha-nha
Infestada-da de cupim-pim-pim
Saiu de lá-lá-lá
Uma lagartixa-xa
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim:
Smack! Smack!
Pela estrada a fora eu vou bem sozinha
Levar estes doces para a vovozinha
Ela mora longe, o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto
Mas à tardinha, ao sol poente
Junto à mamãezinha dormirei contente
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso, dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá embora
Com A escrevo amor, com P escrevo paixão
Com C escrevo Cristina, Cristina do meu coração
Com A escrevo amor, com P escrevo paixão
Com F escrevo Felipe, Felipe do meu coração
Com A escrevo amor, com P escrevo paixão
Com M escrevo Maria, Maria do meu coração
Com A escrevo amor, com P escrevo paixão
Com T escrevo Thiago, Thiago do meu coração
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pôs-se a chorar
Dó um dia um lindo dia
Ré reluz em ouro em pó
Mi assim que eu chamo a mim
Fá é fácil decorar
Sol o nosso amigo sol
Lá é bem longe daqui
Si indica condição
Depois disso vem o Dó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-za (BIS)
Eu vi o sapo
Na beira do rio
De camisa verde
Sentindo frio
Não era sapo
Nem perereca
Era o Pedrinho
Só de cueca
Fui ao mercado comprar café
E a formiguinha subiu no meu pé
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir
Fui ao mercado comprar batata roxa
E a formiguinha subiu na minha coxa
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha na parava de subir
Fui ao mercado comprar limão
E a formiguinha subiu na minha mão
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir
Fui ao mercado comprar jerimum
E a formiguinha subiu no meu bumbum
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir
Fui na Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele céu
Olha a palma, palma, palma
Olha pé, pé, pé
Olha roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na vazante da maré
Samba crioula que veio da Bahia
Pega esta criança e joga na bacia
A bacia é de ouro, areada com sabão
Depois de tudo pronto, enxuga no roupão
O roupão é de seda,
Caminha de filó
Quem não pegar seu par
Ficará para vovó
A benção vovó, a benção vovó!
Criou lê lê
Criou lê lê
Criou lê lê lá lá crioula lê lê
Não sou eu que caio lá
Fui no Tororó beber água e não achei
Achei linda morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Dona Maria,
Oh! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha!
Sozinha eu não fico,
Nem hei de ficar!
Porque eu tenho o Pedro
Para ser o meu par!
A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha.
Você sabe, você sabe, você viu?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau
Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou
Marcha Soldado
Marcha soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda, acorda, acorda
A bandeira nacional
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá
Sou Mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais (BIS)
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!
Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo (BIS)
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!
Eu tirei um Dó daminha viola
Da minha viola, eu tirei um Dó
Domingo é muito bom, domingo é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Eu tirei um Ré da minha viola
Da minha viola, eu tirei um ré
Rezar é muito bom, rezar é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Eu tirei um Mi da minha viola
Da minha viola, eu tirei um Mi
Missionar é muito bom, missionar é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Eu tirei um Fá da minha viola
Da minha viola, eu tirei um Fá
Família é muito bom, família é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Eu tirei um Sol da minha viola
Da minha viola, eu tirei um Sol
Sorrir é muito bom, sorrir é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Eu tirei um Lá da minha viola
Da minha viola eu tirei um Lá
Lazer é muito bom, lazer é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Eu tirei um Si da minha viola
Da minha viola eu tirei um Si
Simpleza é muito bom, simpleza é muito bom
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém, ô Ia-iá
Na Bahia tem! (repete)
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, seu eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua, se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar
Quando eu fui ao Alabama e toquei meu violão
Encontrei uma menina no cavalo alazão
Ela me pediu sorrindo para tocar uma canção
Que falasse do Alabama de um banjo e um violão
Oh, Suzana
Não chores por mim
Pois eu volto ao Alabama
Pra tocar meu banjo assim
O meu boi morreu
O que será de mim?
Mande buscar outro, oh morena
Lá no Piauí
O meu boi morreu
O que será da vaca?
Pinga com limão,
oh morena Cura urucubaca
Há três noites que eu não durmo, ola lá!
Pois perdi o meu galinho, ola lá!
Coitadinho, ola lá!
Pobrezinho, ola lá!
Eu perdi lá no jardim
Ele é branco e amarelo, ola lá!
Tem a crista vermelhinha, ola lá!
Bate as asas, ola lá!
Abre o bico, ola lá!
Ele faz qui-ri-qui-qui
Já rodei em Mato Grosso, ola lá!
Amazonas e Pará, ola lá!
Encontrei, ola lá! Meu galinho, ola lá!
No sertão do Ceará!
Minha mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, vida minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, dê-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, vida minha, seguir seu caminho
Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, vida minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, vida minha, não vejo o caminho
Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi-rim-bão bão bão, Bi-rim-bão bão bão!
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Francisco foi pra prisão
Como ele vem todo requebrado
parece um boneco desengonçado
Todos os patinhos sabem bem nadar
Sabem bem nadar
Cabeça para baixo e rabinho para o ar
Como estou com frio, da água vou sair
Da água vou sair
Depois da grande fila, pro ninho eu quero ir
Meu pintinho amarelinho
Cabe aqui na minha mão
Quando quer comer bichinhos
Com seus pezinhos
Ele cisca o chão
Ele bate as asas, ele faz piu-piu
Mas tem muito medo é do gavião
Pombinha branca
O que está fazendo?
Lavando a roupa
Pro casamento
Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra namorar
Passou um moço
De terno branco
Chapéu de lado
Seu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa aí seu porcalhão
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver?
Como poderei viver?
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua, companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pezinho
Seu pezinho bem juntinho com o meu (BIS)
E depois não vai dizer
Que você se arrependeu!
Pirulito que bate-bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate-bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu
Que é de Valentim? Valentim trás trás
Que é de Valentim? É um bom rapaz
Que é de Valentim? Valentim sou eu!
Deixa a moreninha, que esse par é meu!
Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou
E a menina que gostava
Tanto do bichinho Chorou, chorou, chorou, chorou (BIS)
A menina chama chorando
Sabiá estou te esperando
Sabia responde de lá
Não chores que eu vou voltar
Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou
E a menina que gostava
Tanto do bichinho
Chorou, chorou, chorou, chorou (BIS)
Sabiá fugiu pro terreiro
Foi morar lá no abacateiro
E a menina pôs-se a chorar
vem cá sabiá, vem cá
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba, samba, samba, ô Lelê
Pisa na barra da saia, ô Lalá (BIS)
Ó morena bonita,
Como é que se namora?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora
Ó morena bonita
Como é que se casa?
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa
Ó morena bonita
Como é que cozinha?
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha
Ó morena bonita
Onde é que você mora?
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora
São João da ra rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os arra-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tua vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo é quem está lá dentro
fazendo rendinha, ó maninha, pro seu casamento
O sapo não lava o pé/ não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa/ não lava o pé
Porque não quer/ mas que chulé
A sapa nã lava a pá/ nã lava parqua na quar
Ala mara la na lagaa/ nã lava a pá
Parquá na quar/ mas quá chalá
E sepe ne leve e pe/ ne leve perque ne quer
Ele mere ne lê legue/ ne leve e pe
Perque ne quer/ mês que chelé
I sipi ni livi i pi/ ni lini pirqui ni quir
Ili miri li ni ligui/ ni livi i pi
Pirqui ni quir/ mis qui chili!
O sopo no lovo o po/ no lovo porquo no quor
Olo moro lo no logoo; no lovo o po
Porquo no quor/ mos quo cholo!
Uuuuuuu... mus quu chulu
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá... O que está fazendo?
Estou acordando...
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou escovando os dentes...
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou tomando banho...
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou botando a roupa
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou colocando os sapatos
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou vestindo o casaco
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá... O que está fazendo?
Estou botando a gravata
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou penteando o cabelo
Vamos passear no bosque
Enquanto seu lobo vem
Seu lobo está em casa?
Tá...
O que está fazendo?
Estou abrindo a porta...
Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que Tereza deu a mão
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Da laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço
Tutu Marambá, não venhas mais cá
Que o pai do menino te manta matar (repete)
Durma neném, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e mamãezinha em Belém
Tutu Marambá, não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)
Vai abóbora, vai melão, vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quiser aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha
Vamos maninha, vamos
Lá na praia passar
Vamos ver a barca nova que do céu cai do mar (BIS)
Nossa Senhora está dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (BIS)
O barquinho já vai longe...
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (BIS)
O Pião entrou na roda, ó pião! (BIS)
Roda pião, bambeia pião! (BIS)
Sapateia no terreiro, ó pião! (BIS)
Mostra a tua figura, ó pião! (BIS)
Faça uma cortesia, ó pião! (BIS)
Atira a tua fieira, ó pião! (BIS)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião! (BIS)
Estava a velha em seu lugar
Veio a mosca lhe fazer mal
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava a mosca em seu lugar
Veio a aranha lhe fazer mal
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava a aranha em seu lugar
Veio o rato lhe fazer mal
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava o rato em seu lugar
Veio o gato lhe fazer mal
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava o gato em seu lugar
Veio o cachorro lhe fazer mal
O cachorro no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava o cachorro em seu lugar
Veio o pau lhe fazer mal
O pau no cachorro
O cachorro no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava o pau em seu lugar
Veio o fogo lhe fazer mal
O fogo no pau
O pau no cachorro
O cachorro no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava o fogo em seu lugar
Veio a água lhe fazer mal
A água no fogo
O fogo no pau
O pau no cachorro
O cachorro no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava a água em seu lugar
Veio o boi lhe fazer mal
O boi na água
A água no fogo
O fogo no pau
O pau no cachorro
O cachorro no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava o boi em seu lugar
Veio o homem lhe fazer mal
O homem no boi
O boi na água
A água no fogo
O fogo no pau
O pau no cachorro
O cachorro no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na velha, a velha a fiar
Você gosta de mim, ó Maria!
Eu também de você, ó Maria!
Vou pedir ao seu pai, ó Maria!
Pra casar com você, ó Maria!
Se ele disser que sim, ó Maria!
Vou tratar dos papéis, ó Maria!
Se ele disser que não, ó Maria!
Morrerei de paixão, ó Maria!
Pé, pé, pé, ó Maria!
Palma, palma, palma, ó Maria!
Roda, roda, roda, ó Maria!
E abrace quem você quer, ó Maria!
Textos produzidos por Lorena Rodrigues dos Santos Pereira
Revisados por Cristiana Chieffi