Cirurgia RefrativaA cirurgia de miopia, também chamada de cirurgia refrativa, é um método médico que prevê a eliminação desse problema de visão.

E em alguns casos, pode ter a necessidade de uma segunda cirurgia para corrigir definitivamente o problema. A cirurgia está se tornando cada vez mais comum pelo seu alto grau de eficiência e segurança. Estima-se, segundo o Correio Braziliense, que 90% das pessoas que são pacientes nas cirurgias refrativas ficam curadas desse problema. Os outros 10% necessitam passar por uma segunda cirurgia para corrigir o problema .

As condições para poder passar por essa cirurgia é que use, pelo menos, um grau de miopia, ter mais de dezoito anos e ter a doença estabilizada, pois se fizer com a doença ainda em crescimento, ela acabará sendo inútil. Em alguns casos não é recomendado que se faça a cirurgia, como pacientes que têm a ceratocone, glaucoma, inflamação nos olhos e, como já foi dito, se a doença ainda estiver em crescimento.

A cirurgia para correção da miopia é feita com base no uso do laser. Desde a década de 40, existem técnicas cirúrgicas para corrigir essa deficiência visual. De lá para cá, a técnicas foram se aperfeiçoando e chegaram em diferentes modos de se fazer essa cirurgia. Dos métodos para fazer essa pesquisa podemos apontar três principais que são os de ceratotomia radial, ceratectomia fotorrefrativa e a de LASIK.

O primeiro modo foi o de ceratotomia radial. A cirurgia consistia em fazer cortes circulares (radiais) nas áreas laterais da córnea. Esse cuidado é necessário para evitar tocar a parte central da córnea, que é a responsável pela maior parte de nossa visão. Esses cortes eram feitos com um bisturi com ponta de diamante, para garantir cortes sem desgaste da córnea. Esse tipo de tratamento só consegue corrigir baixos graus astigmatismo e miopia. É uma prática praticamente abandonada com a chegada das cirurgias feitas com laser.

O segundo tipo de cirurgia é a ceratectomia fotorrefrativa, geralmente chamada de PRK. Foi o primeiro tipo de cirurgia, com esse fim, a usar a tecnologia do laser. É bem mais eficiente que a técnica anterior, até mesmo pela precisão do laser superar a precisão das incisões feitas com bisturi.

A cirurgia se caracteriza por usar esse laser para eliminar a parte exterior da córnea. Acontece como uma raspagem da córnea. A cirurgia costuma causar dor, embaçamento na visão e a sensação de algo no olho. Os efeitos de mal estar podem durar até a cicatrização do epitélio corneano. Essa parte da recuperação dura, geralmente, uma semana. Com seis meses, a visão volta ao seu normal. A cirurgia costuma durar de três a cinco minutos. 

O terceiro tipo de cirurgia, chamada de LASIK também utiliza o laser e usa quase a mesma técnica do PRK (Laser-Assisted in Situ Keratomileusis) a mais usada pelos oftalmologistas pelo seu alto grau de confiabilidade e segurança. Começou nos anos noventa a e desde então se tornou a melhor a melhor delas para corrigir a miopia. O procedimento da cirurgia é, depois de anestesiar o olho do paciente com um colírio especial, retirar uma camada pequena da córnea, como uma “tampa” de cima da córnea, e essa ''tampa” é retirada parcialmente para a aplicação do laser. O laser é do mesmo tipo usado pela técnica de PRK. Ele não causa calor, mas transforma as células da córnea em gás carbônico e água e, depois disso, a camada de córnea retirada é recolocada.

No caso da cirurgia ter o objetivo de corrigir miopia, o laser tem a função deixar a córnea mais plana. Caso queira corrigir a hipermetropia, o lazer atua fazendo com que a borda da córnea proteja mais o centro do olho. Já o astigmatismo é corrigido com utilização do laser para redimensionar algumas partes da córnea. A operação tem duração média de oito a dez minutos.

O instrumento para fazer esse procedimento é o laser. Ele é usado por conseguir agir em área muito pequena, com muita precisão e tem o poder de danificar áreas pequenas da córnea. Esse método é importante por dar oportunidade de corrigir falhar como as descritas acima.

Existem cuidados pós-operatórios que são determinantes para o sucesso da cirurgia. Alguns cuidados são essenciais, como o uso de óculos de sol quando estiver em contato com o sol, evitar coçar os olhos, evitar piscinas, não beber álcool, evitar fumaça, e poeira e evitar exercícios nos primeiros dias.

Os problemas pós-operatórios da cirurgia de miopia mais comuns são: hipocorreção, hipercorreção e cicatrização anormal. Hipocorreção é quando ainda existem graus a serem recuperados em outras cirurgias. Hipercorreção é quando, depois da cirurgia deixar de ser míope e tornar-se hipermétrope. Já a cicatrização anormal é quando a córnea fica opaca e perde-se a visão.

Textos produzidos por Guilherme Carvalho

Revisados por Cristiana Chieffi