Aedes AegyptiAedes Aegypti é o nome do mosquito transmissor da dengue e da febre amarela. O seu nome tem a junção de dois idiomas, o grego e o latim.

Aedes, do grego 'odioso', e aegypti, do latim 'do Egito'. Ele é da família Culicidae e é oriundo da África.

Existe outro agente causador da febre amarela; porém, diferentemente do Aedes Aegypti, ele vive nas zonas silvestres e é chamado de Haemagogus.

O mosquito da dengue se adapta muito bem às condições urbanas – ele se instala e reproduz facilmente nas residências. Eles se reproduzem facilmente em locais onde se encontram água limpa e parada. São considerados um perigo para a sociedade, uma vez que a dengue e a febre amarela são doenças letais. Desse modo, é necessário o controle dessa espécie. Não se pode esquecer que, no Brasil, já ocorrem muitos surtos da dengue.

O causador da febre amarela e da dengue não tem dificuldades de adaptação a diferentes lugares. Por isso, a expansão da espécie se deu rapidamente. Ele, que é oriundo do continente africano, chegou na América do Sul na época do descobrimento. O mosquito chegou através das embarcações que saíam da África e da Índia Ocidental. Vieram juntamente com os escravos do período colonial.

As zonas tropicais são o habitat natural dessa espécie, que chegou até Portugal, na Ilha da Madeira e, na Flórida, nos Estados Unidos. Os mesmos locais onde há epidemia da febre amarela, também acontecem surtos de malária. E, é interessante saber que os sintomas das duas doenças são bastante semelhantes. Nos Estados Unidos, se desenvolveu outra espécie de mesmo gênero do Aedes Aegypti, o Aedes Albopictus. Ele, que é também um agente causador da dengue; porém, no Brasil, apenas o Aegypti é responsável por ela. 

Outra patologia causada pelo aedes aegypti é a dengue. Essa doença procede do flavivírus. Essa doença possui os primatas e o homem como hospedeiros e, em sete dias, se desenvolve. Ela foi trazida para o continente americano através das navegações vindas da Europa, na época colonial. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dengue é responsável por mais de 100 milhões de casos por ano, em mais de 100 países, de todos os continentes.

Há outras doenças que se assemelham à febre amarela, no que tange os sintomas. As dores de cabeça, cansaço físico, dores musculares, enjoos, calafrios, vômitos e outros, estão presentes tanto na malária quanto na febre amarela. Na malária, o paciente também sofre palidez, bem semelhante à febre amarela. Além disso, o processo é o mesmo, a picada do mosquito é a forma de adquirir a doença.

O ser humano é a vítima predileta do mosquito Anopheles, o causador da malária. Controlar a espécie não é uma tarefa fácil. Isso porque ele escolhe locais diferentes para depositar e criar os ovos, que, por sinal, são muito resistentes. Os ovos conseguem sobreviver por bastante tempo e, quando a água chega, ocorre a incubação. As fêmeas costumam atacar os seres humanos, pois se alimentam do sangue.

Nas cidades, o Aedes aegypti pode ser exterminado, como já foi. Por isso, nelas, há mais de dez anos, não acontece um caso grave, como uma epidemia. Na região centro-oeste, certa vez, deu um surto por causa dos macacos das áreas silvestres. O haemagogus, o mosquito comum dessas zonas, não desaparecem como nas cidades; por esse motivo, o que os especialistas recomendam, como prevenção, o uso reforçado de repelentes.

Esse artifício serve também para as pessoas que não podem se imunizar contra o mosquito. Por exemplo, as mulheres em gestação e os bebês, abaixo de seis meses, podem adotar tal recurso. Embora o calendário de vacinação comece aos nove meses, as crianças que recebem os benefícios antes, é devido a elas morarem em áreas de risco, onde tenham macacos mortos e as pessoas estão fadadas à contaminação.

Para que você possa se prevenir contra o Aedes Aegypt, seguem algumas instruções do Ministério da Saúde, para combater o mosquito. Para acabar com os surtos de dengue e da febre amarela.

  • Evitar o acúmulo de água em possíveis locais de desova, como pneus, garrafas, caixas destampadas e etc.;
  • Remover a sujeira que impede a passagem de água nas calhas do telhado;
  • Lavar semanalmente com escovas e sabão os locais de armazenamento de água;
  • Colocar o lixo em sacolas plásticas, sempre mantendo a lixeira fechada;
  • Não depositar lixo em terrenos baldios;
  • Guardar as garrafas de cabeça para baixo;
  • Colocar areia no lugar da água, nas plantas e xaxins.

Textos produzidos por Douglas R. B. Furtado

Revisados por Cristiana Chieffi Albuquerque