O combate aos radicais livres está na base da Medicina Ortomolecular. Mas o que são eles? É considerado um radical livre qualquer átomo, molécula ou íon que tenha em sua órbita um ou mais elétrons livres.
Como esses elétrons são muito instáveis e altamente reativos, eles buscam retirar de qualquer composto que esteja próximo o elétron que falta para seu equilíbrio. Eles produzem reações de dano celular em cadeia, por isso são chamados de oxidantes.
Boa parte dos radicais livres é formada pelo percentual não utilizado do oxigênio que respiramos. O organismo, durante o processo de produção de energia, gasta cerca de 98% do oxigênio, o restante forma uma espécie tóxica e reativa do elemento, os radicais livres. Apesar de terem um papel importante no combate às inflamações, bactérias e no controle do tônus dos músculos lisos, atribui-se a eles processos degenerativos como o envelhecimento e o câncer.
A Medicina Ortomolecular acredita que os antioxidantes são capazes de proteger o corpo dos malefícios causados pelos radicais livres. Eles podem ser produzidos pelo próprio organismo ou ingeridos, como é o caso das vitaminas C, E e o beta-caroteno.
Os radicais livres são necessários ao nosso organismo, mas passam a ser um problema quando existem em quantidade excessiva. Nesses casos, o sistema enzimático não consegue neutralizá-los.
São fatores que contribuem para o aumento de radicais livres:
A Medicina Ortomolecular, através do uso de nutrientes, tenta neutralizar os efeitos tóxicos causados pelo excesso dos radicais livres, tendo em vista a prevenção de doenças degenerativas e uma melhor qualidade de vida.
Textos produzidos por Marina Baldoni Amaral
Revisado por Cristiana Chieffi