Contraceptivos de BarreiraOs contraceptivos de barreira são: diafragma, espermicidas e dispositivo intra-uterino. Conheça cada um deles.

Diafragma

O diafragma é um anel coberto por uma fina membrana de borracha que é colocado no colo do útero. Ele trabalha como uma barreira, impedindo que os espermatozoides entrem no canal vaginal. Deve ser utilizado associado a um espermicida e somente pode ser retirado após 6 horas da relação sexual ter ocorrido. O dispositivo necessita ser higienizado (água e sabão neutro) e armazenado de forma correta para que dure mais tempo e para que não ocorram contaminações.

Deve ser indicado por um médico, pois seu tamanho varia de acordo com o colo uterino da paciente. A visita a um ginecologista é necessária também para que ela tenha orientações sobre o uso desse método. Em alguns casos, pode causar irritação na vagina e infecções urinárias.O diafragma não protege contra as DSTs; porém, é eficaz no combate de algumas infecções no colo do útero.

Ele não atrapalha a relação do casal, pode durar até 3 anos, possui baixo custo e pode ser usado em conjunto com a camisinha. O que é feito no Brasil, é considerado o melhor mundialmente porque é com silicone e não com látex. O que é produzido com silicone, tem uma maior durabilidade, qualidade e se adapta melhor ao colo uterino.

Espermicidas

São substâncias químicas que são comercializados na forma de cremes, espumas, comprimidos ou geleias e são colocados na vagina para matar ou imobilizar os espermatozoides. Antes de utilizá-lo, a paciente deve comparecer ao médico para que ele verifique se esse é o método mais indicado.

Com o auxílio de um aplicador, o espermicida deve ser introduzido até o fundo do órgão genital feminino. Alguns tipos podem ser introduzidos um pouco antes da relação sexual. Porém, não se trata de um método tão eficiente, mas tem sua eficácia elevada ao ser utilizado com a camisinha ou o diafragma. Caso seja utilizado várias vezes, pode ocasionar feridas, coceiras e queimaduras e, além disso, não protege contra as DSTs.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU)

É um material de polietileno que pode ser coberto com cobre ou hormônios. É colocado na cavidade uterina para atuar na contracepção, impedindo que espermatozoide cheguem à região reprodutiva feminina, pois o cobre tem a função de matá-los ou diminuir a sua movimentação. Ele pode durar até 10 anos e para utilizá-lo é necessária uma consulta médica para que o médico possa avaliar se esse método contraceptivo pode ser utilizado por você e também para que ele possa ser introduzido na cavidade.

O primeiro DIU com finalidade contraceptiva surgiu em 1909 em forma de anel. Em 1962, em Nova Iorque, foi realizada uma conferência sobre esse método, para que os médicos pudessem trocar experiências sobre o assunto. O primeiro DIU medicado era um dispositivo em forma de T e com adição de cobre em 1967.

É mais indicado para as mulheres que já possuem filhos e desejam aumentar a distância para a próxima gravidez, mas também pode ser usado por quem nunca engravidou. Mesmo que a utilização seja por um longo período, após a retirada do dispositivo, a mulher volta a ter sua capacidade de engravidar rapidamente. Ele pode ser retirado em qualquer período do ciclo menstrual. A probabilidade de gestação varia entre 0,8% a 3%.

Esse método pode causar dor pélvica, cólicas com dores mais intensas, sangramentos no início do tratamento e risco de infecções. Além disso, podem ocorrer casos em que o dispositivo é expulso do corpo. É contraindicado em casos de suspeitas de gravidez, infecções, tumores no útero ou sangramentos vaginais sem motivo aparente.

Textos produzidos por Aline Gonçalves de Oliveira

Revisados por Cristiana Chieffi